O assassinato de 21 cristãos coptas egípcios pelo Estado Islâmico provocou uma reação imediata do governo do Egito e uma ação militar pontual como resposta à violência dos terroristas.
O presidente do país, general Abdel Fatah al-Sisi, declarou luto oficial de sete dias, e convocou o conselho de defesa para retaliar a execução dos cidadãos egípcios. Após a decisão sobre como reagir, a Força Aérea bombardeou áreas controladas pelos aliados do Estado Islâmico na Líbia.
Al-Sisi afirmou que os ataques aéreos foram uma resposta a “assassinos que não demonstram qualquer sinal de humanidade“, segundo informações do Jornal Nacional.
Um comunicado das Forças Armadas disse que os bombardeios foram feitos “contra quartéis, posições, lugares de concentração e treinamento, e armazéns de armas” dos jihadistas leais ao Estado Islâmico no território líbio, e a ação militar cumpriu seus objetivos “com exatidão”.
Ainda segundo o mesmo comunicado, os aviões da Força Aérea egípcia “voltaram sãos e salvos para suas bases” no país, e que o bombardeio foi “uma vingança ao sangue egípcio” derramado pelos terroristas, de acordo com a Folha de S. Paulo.
O bombardeio foi realizado com o consentimento dos militares da Líbia, que também participaram da ação militar. “Novos ataques aéreos serão realizados em coordenação com o Egito”, afirmou um representante do governo oficial do país, que está sediado na cidade de Tobruk, pois perdeu o controle da capital, Trípoli, para o Estado Islâmico.
Assista à reportagem do Jornal Nacional:
